Alberto Ribeiro - Hoje em Dia
ASCOM/MPF
Procuradora Silmara Goulart recebeu representação contra “Curió”
Uma representação “visando apurar os crimes cometidos pelo militar Sebastião Rodrigues Moura, o “major Curió”, foi entregue à procuradora regional do Direito do Cidadão, do Ministério Público Federal, em Belo Horizonte, Silmara Cristina Goulart. A autoria é de Betinho Duarte, assessor especial da Comissão da Verdade da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), seção de Minas Gerais.
Ex-presidente da Câmara Municipal de Belo Horizonte, Betinho se baseou numa reportagem publicada dia 18, no Hoje em Dia, intitulada “Carreira de ‘repressor’ do major Curió começou no interior de MG”. Betinho solicita “providências para apurar os crimes, conforme pedido da relatora Sueli Aparecida Bellato, vice-presidente da Comissão de Anistia, ao julgar o processo de anistia de José Paes”, conterrâneo de Curió, hoje coronel da reserva.
Conforme resume o texto, “a carreira criminosa de Curió, como torturador de militantes políticos, começou em 1951 na cidade de São Sebastião do Paraíso, onde ele presidiu inquérito contra os participantes de manifestações contrárias ao alto preço tabelado da carne, o que descontentou os açougueiros”.
Entrevista
O Hoje em Dia fez contato, por telefone, com Curió, que mora em Brasília. Uma voz gutural masculina, de quem parecia estar com dificuldades para falar, atendeu. Era ele. Ao ouvir que se tratava de uma reportagem sobre os velhos tempos de quando ele vivia em São Sebastião do Paraíso, Curió tentou se esquivar, dizendo já ter “falado tudo” no livro de Leonencio Nossa, intitulado “Mata – o major Curió e as guerrilhas no Araguaia”.
Depois de explicar que o jornal publicou uma reportagem, na segunda-feira, sobre os acontecimentos do início da década de 50, em São Sebastião do Paraíso, quando Curió prendeu 11 conterrâneos, ele deu a entender que falaria um pouco.
Questionado sobre o começo da carreira militar, respondeu: “Foi depois que vi meu tio voltar da guerra com o peito coberto de medalhas”. Assim que alcançou idade, ele foi para a Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), de Fortaleza, de onde saiu em 1952.
Curió negou morar no Pará. Disse não ter fazenda nenhuma. E que não se recorda dos acontecimentos de Paraíso. Mas confirmou ser primo de Geraldo Borges Campos – o “Peba”, e não quis falar sobre as vezes que o prendeu.
Ex-presidente da Câmara Municipal de Belo Horizonte, Betinho se baseou numa reportagem publicada dia 18, no Hoje em Dia, intitulada “Carreira de ‘repressor’ do major Curió começou no interior de MG”. Betinho solicita “providências para apurar os crimes, conforme pedido da relatora Sueli Aparecida Bellato, vice-presidente da Comissão de Anistia, ao julgar o processo de anistia de José Paes”, conterrâneo de Curió, hoje coronel da reserva.
Conforme resume o texto, “a carreira criminosa de Curió, como torturador de militantes políticos, começou em 1951 na cidade de São Sebastião do Paraíso, onde ele presidiu inquérito contra os participantes de manifestações contrárias ao alto preço tabelado da carne, o que descontentou os açougueiros”.
Entrevista
O Hoje em Dia fez contato, por telefone, com Curió, que mora em Brasília. Uma voz gutural masculina, de quem parecia estar com dificuldades para falar, atendeu. Era ele. Ao ouvir que se tratava de uma reportagem sobre os velhos tempos de quando ele vivia em São Sebastião do Paraíso, Curió tentou se esquivar, dizendo já ter “falado tudo” no livro de Leonencio Nossa, intitulado “Mata – o major Curió e as guerrilhas no Araguaia”.
Depois de explicar que o jornal publicou uma reportagem, na segunda-feira, sobre os acontecimentos do início da década de 50, em São Sebastião do Paraíso, quando Curió prendeu 11 conterrâneos, ele deu a entender que falaria um pouco.
Questionado sobre o começo da carreira militar, respondeu: “Foi depois que vi meu tio voltar da guerra com o peito coberto de medalhas”. Assim que alcançou idade, ele foi para a Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), de Fortaleza, de onde saiu em 1952.
Curió negou morar no Pará. Disse não ter fazenda nenhuma. E que não se recorda dos acontecimentos de Paraíso. Mas confirmou ser primo de Geraldo Borges Campos – o “Peba”, e não quis falar sobre as vezes que o prendeu.
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