Documentário "1964 – Um golpe contra o Brasil" abrirá ciclo, que terá sessões mensais até novembro
O filme 1964 - Um golpe contra o Brasil é uma produção do Núcleo de Preservação da Memória Política e da TVT - Televisão dos Trabalhadores.
A sessão de estreia acontece no sábado, 16 de março, às 15 horas, no Teatro Studio 184 – antiga Sala Sergio Cardoso do Cine Bijou. O espaço foi reformado especialmente para receber o ciclo de cinema, resgatando a tradição desse espaço como sala de exibição de cinema de qualidade e de debate da realidade política brasileira.
Inscrições exclusivamente pelo e-mail contato@nucleomemoria.org.br. Lugares limitados à lotação da sala, 80 poltronas. Serão distribuídas senhas a pessoas que não tiverem se inscrito, para o caso de até o horário programado para a exibição a lotação não tiver sido completada por quem tiver feito inscrição prévia. Não será permitida a entrada após o início da sessão, em respeito ao público presente pontualmente.
Assista ao convite do diretor sobre o filme clicando aqui.
Também estão programadas sessões nas unidades do Cursinho da Poli, nos dias 1º, 3 e 5 de abril, e no Museu de Imagem e do Som (MIS), em Campinas, no dia 1º de abril.
Segundo o jornalista e professor Milton Bellintani, diretor do Núcleo Memória responsável pelo projeto, o ciclo de cinema prevê uma sessão mensal no Teatro Studio 184, sempre aos sábados, às 15 horas, além de sessões extras realizadas em parceria com faculdades e escolas. “A proposta do Projeto Cine Bijou - Cinema e Memória é resgatar o papel do cinema como ferramenta de formação cultural para o exercício da cidadania. Discutir a nossa história política é um requisito básico para a juventude assumir o seu papel nos destinos do país”, explica. “Por isso, serão realizados debates com os realizadores, professores e especialistas após cada sessão.”
Próximos filmes
Em abril, em data a ser programada até o início da próxima semana, será exibido o filmeVerdades Verdaderas – A vida de Estela, sobre a trajetória da líder da organização Abuelas de la Plaza de Mayo, Estela de Carlotto. Em maio, o documentário El Derecho de Vivir en Paz, sobre a vida do cantor chileno Victor Jara, assassinado pela ditadura de Augusto Pinochet em 1973 – com debate após a sessão tendo a presença da diretora e jornalista Carmen Luz Parot.
Sobre o documentário "1964 – Um golpe contra o Brasil"
O documentário 1964 – Um golpe contra o Brasil, de Alipio Freire, oferece uma reflexão coletiva de personagens que participaram da luta política naquele período sobre os motivos que levaram ao golpe de Estado que depôs o presidente João Goulart em 31 de março/1º de abril de 1964, destacando a aliança entre as elites econômicas não nacionalistas e o governo dos Estados Unidos para a viabilização da ditadura civil-militar que se instalou no país.
A narrativa do filme é feita por meio de depoimentos de personagens que viveram aquele período como militantes da causa democrática e também por estudiosos da época. Almino Affonso, ministro do Trabalho do governo Jango e um primeiros parlamentares cassados pela ditadura; Aldo Arantes, presidente da UNE – União Nacional dos Estudantes; Rafael Martinelli, líder ferroviário e dirigente do CGT – Comando Geral dos Trabalhadores; Maria Victoria Benevides, socióloga; Waldemar Rossi, militante sindical; João Pedro Stedile, da Coordenação Nacional do MST – Movimento dos Trabalhadores sem Terra; Reinaldo Murano, médico; Maria Auxiliadora Arantes (Dodora), psicanalista; José Ibrahim, líder da greve de Osasco em 1968; Rose Nogueira, jornalista; e José Luiz Del Roio, radialista e ex-senador na Itália.
“Todos eles tiveram um papel importante no cenário de luta do pré e do pós 1964. Em seus depoimentos, compõem um discurso polifônico com pontos de vista políticos que ajudam a explicar, passados quase 50 anos, quem deu o golpe, com que objetivos e que consequências isso teve para a nossa história contemporânea”, diz Alipio Freire, diretor do documentário.
O documentário 1964 – Um golpe contra o Brasil teve seu lançamento público realizado no Memorial da Resistência de São Paulo, em 2 de março, com grande presença de público e enorme repercussão nas mídias sociais. Sindicatos, universidades, escolas, ONGs e movimentos sociais estão agendando sessões em seus espaços de atuação.
A sessão de estreia acontece no sábado, 16 de março, às 15 horas, no Teatro Studio 184 – antiga Sala Sergio Cardoso do Cine Bijou. O espaço foi reformado especialmente para receber o ciclo de cinema, resgatando a tradição desse espaço como sala de exibição de cinema de qualidade e de debate da realidade política brasileira.
Inscrições exclusivamente pelo e-mail contato@nucleomemoria.org.br. Lugares limitados à lotação da sala, 80 poltronas. Serão distribuídas senhas a pessoas que não tiverem se inscrito, para o caso de até o horário programado para a exibição a lotação não tiver sido completada por quem tiver feito inscrição prévia. Não será permitida a entrada após o início da sessão, em respeito ao público presente pontualmente.
Assista ao convite do diretor sobre o filme clicando aqui.
Também estão programadas sessões nas unidades do Cursinho da Poli, nos dias 1º, 3 e 5 de abril, e no Museu de Imagem e do Som (MIS), em Campinas, no dia 1º de abril.
Segundo o jornalista e professor Milton Bellintani, diretor do Núcleo Memória responsável pelo projeto, o ciclo de cinema prevê uma sessão mensal no Teatro Studio 184, sempre aos sábados, às 15 horas, além de sessões extras realizadas em parceria com faculdades e escolas. “A proposta do Projeto Cine Bijou - Cinema e Memória é resgatar o papel do cinema como ferramenta de formação cultural para o exercício da cidadania. Discutir a nossa história política é um requisito básico para a juventude assumir o seu papel nos destinos do país”, explica. “Por isso, serão realizados debates com os realizadores, professores e especialistas após cada sessão.”
Próximos filmes
Em abril, em data a ser programada até o início da próxima semana, será exibido o filmeVerdades Verdaderas – A vida de Estela, sobre a trajetória da líder da organização Abuelas de la Plaza de Mayo, Estela de Carlotto. Em maio, o documentário El Derecho de Vivir en Paz, sobre a vida do cantor chileno Victor Jara, assassinado pela ditadura de Augusto Pinochet em 1973 – com debate após a sessão tendo a presença da diretora e jornalista Carmen Luz Parot.
Sobre o documentário "1964 – Um golpe contra o Brasil"
O documentário 1964 – Um golpe contra o Brasil, de Alipio Freire, oferece uma reflexão coletiva de personagens que participaram da luta política naquele período sobre os motivos que levaram ao golpe de Estado que depôs o presidente João Goulart em 31 de março/1º de abril de 1964, destacando a aliança entre as elites econômicas não nacionalistas e o governo dos Estados Unidos para a viabilização da ditadura civil-militar que se instalou no país.
A narrativa do filme é feita por meio de depoimentos de personagens que viveram aquele período como militantes da causa democrática e também por estudiosos da época. Almino Affonso, ministro do Trabalho do governo Jango e um primeiros parlamentares cassados pela ditadura; Aldo Arantes, presidente da UNE – União Nacional dos Estudantes; Rafael Martinelli, líder ferroviário e dirigente do CGT – Comando Geral dos Trabalhadores; Maria Victoria Benevides, socióloga; Waldemar Rossi, militante sindical; João Pedro Stedile, da Coordenação Nacional do MST – Movimento dos Trabalhadores sem Terra; Reinaldo Murano, médico; Maria Auxiliadora Arantes (Dodora), psicanalista; José Ibrahim, líder da greve de Osasco em 1968; Rose Nogueira, jornalista; e José Luiz Del Roio, radialista e ex-senador na Itália.
“Todos eles tiveram um papel importante no cenário de luta do pré e do pós 1964. Em seus depoimentos, compõem um discurso polifônico com pontos de vista políticos que ajudam a explicar, passados quase 50 anos, quem deu o golpe, com que objetivos e que consequências isso teve para a nossa história contemporânea”, diz Alipio Freire, diretor do documentário.
O documentário 1964 – Um golpe contra o Brasil teve seu lançamento público realizado no Memorial da Resistência de São Paulo, em 2 de março, com grande presença de público e enorme repercussão nas mídias sociais. Sindicatos, universidades, escolas, ONGs e movimentos sociais estão agendando sessões em seus espaços de atuação.
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