Num
clima de muita emoção e combatividade cerca de 80 companheiros e companheiras
relembraram a história e a luta dos heróis do Partido Comunista Revolucionário,
em especial Manoel Lisboa de Moura, Manoel Aleixo e Emanuel Bezerra dos Santos.
Eles desapareceram em 1973 após intensa campanha de perseguição dos militares,
padeceram as mais brutais torturas, foram assassinados e tiveram os corpos
ocultados há exatamente 40 anos.
O
Ato ocorreu na sede do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Têxtil do
Estado do Ceará, no Centro de Fortaleza. Após todos cantarem a Internacional
foi montada uma mesa de debate com a Presença do Juiz do Trabalho Aposentado e Coordenador
do Comitê Memória, Verdade e Justiça do Ceará, Silvio Mota; da Assessora da
Deputada Estadual Eliane Novais, Valderez Albuquerque; do Dirigente da União da
Juventude Rebelião, Fábio Andrade; e o Dirigente do PCR, Serley Leal.
Todos
ressaltaram a importância da Luta pela Memória dos heróis assassinados no
período da ditadura militar e da necessidade de seguir lutando pela causa da
democracia e do socialismo. Serley Leal assim resumiu: “A ditadura militar
acreditava que, ao assassinar os companheiros, estaria enterrando para sempre o
PCR. Um tremendo engano. Hoje, o exemplo desses companheiros inspira muito mais
pessoas no Brasil, e, todos nós seguiremos conforme o pedido de Manoel,
construindo o partido no caminho da Revolução Socialista”.
Foi
também apresentado um vídeo em homenagem aos companheiros e o ato foi encerrado
ao som da dupla Leticia Sales, estudante da UFC, e Carlos Augusto, músico, os
quais entoaram os sons que embalavam os militantes revolucionários naquele
período.
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